| A LENDA DE MACUNAIMA O Sol era apaixonado pela Lua, mas nunca se encontravam. Quando o Sol ia se pondo, era hora da Lua ir nascendo... E assim viveram por milhões e milhões de anos... Uma enorme montanha, muito alta, repousa no meio dos imensos campos de Roraima. Em cima, um vale de cristais e um lago de águas cristalinas, os quais reservam para si os mistérios da natureza. Um belo dia, o Sol atrasou-se um pouco (eclipse) e o tão ansiado encontro aconteceu. Seus raios dourados refletiram, juntamente com os raios prateados da Lua, no lago misterioso... Nesse encontro, Macunaíma foi fecundado! Macunaíma curumim esperto, cheio de magias, teve como berço o Monte Roraima.... Cresceu forte e tornou-se um índio guerreiro; os índios Macuxi o proclamaram herói de sua tribo. “A bravura desse homem não se mede pelas armas que usou, mede-se pelos feitos que o tempo projetou”. Macunaíma era justiceiro. Havia, próximo à montanha, uma árvore diferente, misteriosa. A Árvore de Todos os Frutos. Dela nasciam, a banana, o abacaxi, o buriti, o tucumã, enfim todas as frutas tropicais. Ninguém podia pegá-las! Somente Macunaíma colhia seus frutos dividia-os entre todos, igualmente. Mas a ambição tomava conta da tribo. Assim, os índios desobedeceram, mexeram na árvore, arrancando-lhe todos os frutos e quebrando-lhes os galhos, para plantarem, pois, queriam mais árvores desse mesmo tipo. A Árvore Sagrada perdeu a sua magia e Macunaíma ficou furioso! Num gesto de justiça, queimou toda a floresta, petrificou a árvore e, amaldiçoando a todos, ordenou que fossem embora. Da imensa floresta verde, restaram apenas cinza e carvão. E, até hoje, em frente ao Monte Roraima, está a Árvore Sagrada, petrificada. Macunaíma, em espírito, repousa, tranqüilo, no Monte Roraima. |
Fotos: site lagransabana.com e rutasalvaje.com | A LENDA DO MONTE RORAIMA A origem da palavra vem da língua indígena pemon (TAUREPANG), Roro-imã que significa monte verde. Outro sentido atribuído a palavra é serra do caju. Mas o nome do estado de Roraima, segundo os historiadores, é uma referencia ao Monte Roraima, uma formação da era pré-cambriana, a 2.875 metros de altitude. Conta uma lenda dos Macuxis, referente ao imponente Monte Roraima, que no passado, não havia ali nenhuma elevação, não se encontrava nenhum planalto, as terras ali eram baixas, alagadiças, próprias para capivaras e aves aquáticas. Nas vizinhanças viviam diversas tribos indígenas, muito mais do que hoje vivem. A vida era paradisíaca. Muita caça, muita pesca, muitos frutos. O arco e flecha e a sarabatana garantiam a fartura. Certo dia porém, sem que os pajés pudessem explicar, nasceu nesse local, uma viçosa PARURU (bananeira), planta nunca vista naquelas paragens. Em pouco tempo aquela árvore cresceu assustadoramente dando belos e incríveis frutos. Todos ficaram estarrecidos com aquilo, mas um aviso divino aos pajés proibiu que se tocasse na árvore ou nos seus frutos, alegando que se tratava de um ser sagrado. Se essas recomendações fossem desobedecidas, infinitas desgraças aconteceriam, a caça desapareceria, os frutos murchariam e a terra tomaria forma diferente. Ninguém, então, ousava tocá-los, eles eram sagrados e PAABA (deus) não gostaria de ver sua determinação desrespeitada. Ao alvorecer de um belo dia, as populações indígenas foram tomadas por indescritível surpresa: Alguém, quem não se sabia o nome, havia cortado criminosamente a bananeira e roubado o cacho precioso, cujas bananas estavam amareladas qual ouro do Quinô. Em poucos instantes a natureza protestou violentamente. Trovões, relâmpagos abal Fonte: www.roraimavirtual.com.br |
sábado, 24 de julho de 2010
LENDAS DE RORAIMA
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