quarta-feira, 13 de outubro de 2010
LUIS BRAZ COMENTOU EM CONGREGAÇÃO CRISTÃ DO BRASIL
Luis Braz deixou um novo comentário sobre a sua postagem "CONGREGAÇÃO CRISTÃ DO BRASIL":
A paz do senhor!
Gostei muito desse blog,pois é desse tipo de pessoa que o senhor gosta,corajosa e decidida.
Continue denunciando as obras do diabo.
Não se importe com o que os outros dizem, vá em frente. É isso amigo, não tenho medo mesmo, pois o Sr. Nosso Deus diz não temas , pois eu estou contigo, ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum, pois o Senhor é comigo.
Postado por Luis Braz no blog BLOG DA LERY em 13 de outubro de 2010 10:49
A paz do senhor!
Gostei muito desse blog,pois é desse tipo de pessoa que o senhor gosta,corajosa e decidida.
Continue denunciando as obras do diabo.
Não se importe com o que os outros dizem, vá em frente. É isso amigo, não tenho medo mesmo, pois o Sr. Nosso Deus diz não temas , pois eu estou contigo, ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum, pois o Senhor é comigo.
Postado por Luis Braz no blog BLOG DA LERY em 13 de outubro de 2010 10:49
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
DILMA DENUNCIA CAIXA 2 NA CAMPANHA DE SERRA E TUCANO SE CALA
Dilma denuncia caixa 2 na campanha de Serra e tucano se cala
outubro 11th, 2010 | Autor: Fernando Rizzolo
” Antes que o mal cresça, Dilma na cabeça “
Vamos divulgar essa frase !!!!
No auditório do debate da TV Bandeirantes, formado por políticos convidados das duas campanhas, petistas eram só sorrisos para a firmeza da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT), que respondeu de forma incisiva, primeira vez, ao seu adversário, José Serra (PSDB). Os tucanos, que não responderam à acusação de Dilma sobre o “desaparecimento” de cerca de R$ 4 milhões doados para a campanha como caixa 2, demonstraram surpresa com a nova atitude da oponente e diziam que o comportamento de Dilma dela era “agressivo”.
No final do primeiro bloco do debate, Dilma cobrou de Serra esclarecimentos sobre Paulo Vieira de Souza, ex-membro do governo tucano em São Paulo que, segundo a petista, “fugiu com R$ 4 milhões de sua campanha”. Na plateia, o questionamento deixou os petistas efusivos. Integrantes do PSDB, preocupados com o cerco da imprensa a partir deste instante, prepararam uma saída à francesa do senador eleito Aloysio Nunes, que mantinha relações estreitas com Vieira de Souza. Minutos depois, o senador eleito deixou o estúdio e não retornou.
Mais conhecido como Paulo Preto, Paulo Vieira de Souza foi diretor de engenharia da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa). Ele era o responsável direto por grande parte das obras viárias do governo de São Paulo. Chamado de “homem-bomba do PSDB”, em matéria da revista semanal de ultradireita Veja, publicada em maio deste ano, Paulo Preto foi demitido oito dias depois de ter inaugurado o trecho sul do Rodoanel. Quando Aloysio Nunes deixou o debate, depois do questionamento sobre Paulo Preto, o correligionário Cícero Lucena ocupou o seu lugar na plateia.
No instante da acusação, Serra olhou para assessores, o marqueteiro Luiz Gonzalez e o estrategista Felipe Soutello. Tempo encerrado. Nos bastidores, a denúncia agitou a plateia e as conversas de pé-de-ouvido.
– Ele está desnorteado. Isso, no boxe, é nocaute – espetou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT).
Mais abaixo, o coordenador de comunicação de Dilma, o deputado estadual Rui Falcão, informava:
– A imprensa já noticiou: ele era diretor da Dersa e fugiu com R$ 4 milhões.
O dinheiro, segundo a pergunta-acusação de Dilma no debate, teria sido arrecadado para campanha tucana.
– Serra deve ter levado um susto – comemorou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Ainda segundo a matéria da revista Veja, “Vieira de Souza e Aloysio se conhecem há mais de 20 anos. Quando, no ano passado, o tucano sonhou em ser o candidato de seu partido ao governo de São Paulo, Vieira de Souza foi apresentado como seu ‘interlocutor’ junto ao empresariado. A proximidade entre os dois é tão grande que a família dele contribuiu para que o ex-secretário comprasse seu apartamento”.
Em agosto, a revista IstoÉ publicou uma matéria de capa, segundo a qual líderes do PSDB acusam Paulo Preto “de ter arrecadado dinheiro de empresários em nome do partido e não entregá-lo para o caixa da campanha”. A publicação traz também uma declaração de um diretor de uma das empreiteiras responsáveis por obras de remoção de terras no eixo sul do Rodoanel: “não fizemos nenhuma doação irregular, mas o engenheiro Paulo foi apresentado como o ‘interlocutor’ do Aloysio junto aos empresários”.
À saída do debate na TV Bandeirantes, os petistas questionavam a falta de resposta do tucano à acusação feita por Dilma com base na denúncia da revista IstoÉ. O deputado Jutahy Magalhães Jr., diz “desconhecer completamente a história”.
Hipocrisia
Para o PT, Dilma levou ao palco do debate temas que a campanha tucana trata nos bastidores.
– Serra tem uma campanha na TV e outra nos subterrâneos. Vamos acabar com essa hipocrisia – disse José Eduardo Dutra, presidente do partido, no domingo à noite.
Entre os tucanos, o comentário era comum.
– A postura dela é de quem está perdendo. Quem está ganhando é light – julga o deputado Jutahy Magalhães Junior (BA), um dos peessedebistas mais próximos de Serra. Antes do início do debate, Jutahy chegou a dizer que os temas negativos iriam ficar de fora do programa, oferecendo como argumento a baixa audiência, comparada com outras emissoras.
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), concordou que o debate daquela noite lembrava 2006, quando, no primeiro embate presidencial do segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele também foi duro. Em desvantagem nas pesquisas, a estratégia acabou sendo negativa para sua campanha.
– Só que (aqui) foi invertido – limitou-se a dizer.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não escondia sua satisfação.
– É bom falar isso cara a cara – disse sobre Dilma.
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, acredita que a candidata “sentiu necessidade de trazer às claras, olho no olho, o que era dito às escondidas”.
– Arrasou – resumiu a senadora eleita Marta Suplicy (PT), falando diretamente à candidata.
Mais contido, o ex-ministro Antonio Palocci, um dos principais coordenadores da campanha petista, disse que “ela não fez ataque, fez perguntas”, enquanto na análise do candidato a vice, deputado Michel Temer (PMDB), Dilma falou para a militância.
Mais incisiva
Dilma também abordou o viés privatista do PSDB de Serra e denunciou seu assessor, David Zylbersztajn, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) no governo FHC, de privatizar o pré-sal. Serra esquivou-se:
– Não vou fazer privatização nenhuma do pré-sal. Eu tenho cabeça própria e tenho as minhas ideias.
E foi metafórico ao resumir de que se trata a ideia:
– Qual seria o Brasil do PT? O Brasil do PT seria o Brasil do orelhão…
O troco da petista veio em seguida:
– O meu Brasil não é o Brasil do orelhão, é o Brasil da banda larga, mas é a banda larga para todos.
Dilma também aproveitou uma deixa quando foi questionada sobre os problemas e falta de investimentos em infraestrutura, como portos e aeroportos. Ao justificar o porquê dos aeroportos estarem lotados, Dilma argumentou que “o povo está viajando de avião”, o que, segundo ela, só os ricos faziam no tempo do governo FHC, do qual foi ministro Serra.
Ela trouxe ao debate questões como a legalização do aborto, considerada uma das responsáveis pela perda de votos junto a eleitores católicos e evangélicos no primeiro turno. A candidata usou expressões duras contra Serra como “eu lamento as suas mil caras” e “essa forma de campanha que usa o submundo é correta?”. Afirmou ainda que a mulher de Serra, Monica, teria veiculado a informação de que a petista é “a favor da morte de criancinhas” e defendeu que “o professor não seja tratado a cassetete”.
Serra reagiu dizendo que Dilma quer se “vitimizar” e admitiu que estava surpreso com sua “agressividade”. Logo após o debate, Dilma justificou a tática como posição de segundo turno e não admitiu ter sido agressiva.
– Não é uma nova estratégia, é uma nova situação. É debate de segundo turno, em que as pessoas podem explicar de uma forma muito mais efetiva, muito mais dinâmica as suas posições. Quando tem mais candidatos, a roda gira e passa três para chegar em ti. Essa (no segundo turno) é uma forma mais límpida – explicou.
Serra declarou que a escolha do tom não foi dele.
– Debate é feito a dois mais o moderador. Se o outro prefere escalar acusações, o debate muda a sua natureza. Eu pensava, se dependesse de mim, ter discutido mais propostas e programas concretos de governo – afirmou ao final, sem admitir que também baixou o nível contra a adversária, acusando-a de “mentirosa”.
Segundo a Band, o debate teve média de 4 pontos no Ibope, com máxima de 6. O presidente do PT disse que há mais cinco convites de emissoras sendo analisados pela campanha para a realização de debates.
Fonte: Correio do Brasil
Rizzolo: Dilma foi nesse debate brilhante, combativa, e o que se pode inferir foi o desconforto do candidato Serra ao ver desnudada sua condição de amante do neoliberalismo. Pudemos observam também que a coordenação da campanha tucana se viu surpreendida com o desempenho de Dilma, que por muitas vezes deixava o candidato da oposição sem argumentos restando-lhe apenas a costumeira ironia e soberba.Fonte:blogdadilma
DEBATE NA BAND DEIXA SERRA GAGUEIJANDO
Na Band, Dilma respondeu os ataques com a verdade
outubro 11th, 2010 | Autor: Jussara Seixas
O resultado do primeiro debate televisivo, na TV Bandeirantes, entre os candidatos à Presidência da República, pode ser visto no semblante dos aliados de José Serra e de Dilma Rousseff. Do lado dos tucanos, cabeças baixas e rostos preocupados. Pelo lado da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, o estusiasmo era claro.
Ao final do debate, os aliados de Dilma expressaram o ambiente dentro do auditório. “Ela [Dilma] fez o confronto adequado, porque eram tantas as acusações infundadas em relação a nossa chapa e ela respondeu com muito vigor. Essa resposta vigorosa que ela deu vai mobilizar toda militância do país para chegarmos ao fim do segundo turno com sucesso”, avaliou o candidato a vice-presidente Michel Temer.
Para o senador reeleito Delcídio Amaral (PT-MS), a candidata “deu um show de bola” e caminha para a vitória. “Foi o melhor debate da Dilma, sem dúvida. Muito firme, clara, concisa, foi para cima. Ela criou efetivamente as situações que nós esperávamos para fazer confrontação de projetos com o Serra. E ela agiu de forma determinada e especialmente com relação a essa rede de intrigas que montaram com relação a ela”, comentou.
Durante o debate, Dilma ressaltou que Serra precisa parar de fazer acusação sem provas e o alertou que ele já está inclusive sendo processado por espalhar calúnias. “Você tem de ter cuidado para não ter mil caras, Serra, porque a última mentira e calúnia contra mim ocorreu no caso em que vocês diziam que a minha campanha tinha aberto sigilo [fiscal de adversários]. Hoje você é réu em crime de calúnia e difamação. Você está dando os primeiros passos na questão da ficha limpa”, disse Dilma.
Mil caras
Dilma também arrancou risadas da plateia e dos jornalistas no Debate da Band, quando disse que o Serra “não é o cara, mas tem mil caras”. Ele também provocou risos no mesmo público quando comentou que “não havia problemas graves de segurança em São Paulo”.
Para o governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, não restou dúvida que Dilma saiu vitoriosa do debate. “O debate foi excelente porque ambos os candidatos desnudaram sua personalidade política e seus compromissos programáticos. Ficou clara a questão de quem é que tem políticas sociais, qual é a postura sobre as privatizações. E o que eu fiz no verão passado. Ou seja, o que a Dilma fez nos últimos oitos anos e o que o Serra fez. Isso ajuda o eleitor a se definir”, analisou.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, deu ainda mais motivos para a vitória da candidata. “Ela ganhou porque o debate permitiu que os dois candidatos entrassem naquilo que os diferenciavam. Pela primeira vez nessa campanha no segundo turno pudemos debater qual é o projeto da Dilma, tanto o balanço de comparação em relação ao governo que ela foi ministra, quanto também o balanço do governo em que o Serra foi ministro”, disse.
Diferenças de projetos
O coordenador do programa de governo da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Marco Aurélio Garcia, disse que Dilma soube delimitar os campos e os projetos no primeiro debate do primeiro turno e Serra ficou sem dar muitas respostas.
“Foi muito bom o desempenho da candidata Dilma Rousseff. Acho que cumpriu o que se espera de um debate de segundo turno. Demarcar claramente que há dois campos, evitar questões secundárias com as quais se pretendia embaralhar as cartas e chamar concretamente o candidato Serra a se definir”, afirmou.
Segundo Garcia, o candidatdo tucano “gosta de se apresentar tão seguro, muitas vezes tão arrogante, mas foi obrigado a sair um pouco da sua toca e dizer a que veio. E na maioria das vezes não disse”.Fonte:blogdadilma
domingo, 10 de outubro de 2010
SERRA VAI PERSEGUIR A POBREZA
EM 2006 – DARCI E LUIZ VEDOIN ENVOLVEM SERRA COM SANGUESSUGAS
outubro 10th, 2010 | Autor: Sandra de Andrade
Os empresários Darci Vedoin e Luiz Antonio Vedoin, donos da Planam, envolveram o ex-ministro da Saúde José Serra, candidato do PSDB ao governo de São Paulo, no escândalo da máfia dos sanguessugas, em que parlamentares apresentavam emendas para compra de ambulâncias superfaturadas, liberadas pelo Ministério da Saúde, em troca de propina.
Segundo eles, a distribuição de propinas começou em 1998, durante a gestão de Serra no Ministério. “Naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no Ministério, o dinheiro era rapidamente aprovado”, disse Luiz Antonio, em entrevista publicada na revista “IstoÉ” que circula a partir desta sexta-feira (15). A assessoria do candidato José Serra não quis comentar a reportagem da IstoÉ, alegando que não teve acesso a ela.
Segundo eles, a distribuição de propinas começou em 1998, durante a gestão de Serra no Ministério. “Naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no Ministério, o dinheiro era rapidamente aprovado”, disse Luiz Antonio, em entrevista publicada na revista “IstoÉ” que circula a partir desta sexta-feira (15). A assessoria do candidato José Serra não quis comentar a reportagem da IstoÉ, alegando que não teve acesso a ela.
Em entrevista à Agência Estado na quinta (14), o candidato chamou de “kit baixaria” a reportagem publicada pelo jornal ”Correio Braziliense” que diz que há documentos que provam que ele, quando ministro da Saúde, teria dado aval para a liberação de recursos para emendas para a compra de ambulâncias pela empresa Planan. “Isso faz parte da reta final da campanha. É o ‘kit baixaria’. O ministério fica vazando papéis que não tem nenhum significado.” Perguntado se deporia sobre o caso no Congresso, Serra irritou-se: “Mas que chamado para depor? Isso não existe”, comentou.
Na entrevista à ”IstoÉ”, os empresários afirmam que, do total de 891 ambulâncias comercializadas pela Planam entre 2000 e 2004, 681 tiveram verba liberada até 2002, durante a gestão de Serra e Barjas Negri, secretário executivo do Ministério que substituiu Serra quando ele candidatou-se à Presidência da República em 2002.
De acordo com interpretação de alguns membros do Ministério Público, as emendas teriam sido liberadas com mais rapidez após a derrota de Serra nas eleições. O objetivo era pagar as dívidas de campanha.
O esquema
A maior parte das ambulâncias foi entregue em 2002: no total, 317. Além de substituto de Serra e secretário executivo do Ministério, Barjas Negri fez parte da equipe de Serra quando o tucano foi ministro do Planejamento e, em 2004, foi secretário estadual de Habitação em São Paulo. Hoje é prefeito de Piracicaba. “O Barjas Negri é o braço direito do Serra”, acusou Darci.
“Na época deles o nosso negócio era muito mais fácil. O dinheiro saía muito mais rápido. Foi quando mais crescemos”, disse Darci à revista. “A confiança do pagamento era tão grande que chegamos a entregar cento e tantos carros apenas com o empenho do Ministério, antes de a verba ser liberada.”
Beneficiados pela delação premiada, Darci e Luiz Antonio apresentaram uma relação de emendas liberadas até 2002 que atenderam a seus interesses, além de extratos bancários para comprovar as acusações. Segundo eles, Abel Pereira, empresário da construção civil de Piracicaba, cidade administrada atualmente por Barjas Negri, falava em nome do então ministro e era o principal operador do Ministério, apesar de não ser funcionário. Ele recebia 6,5% do valor de cada emenda.
“Quando o Serra era ministro, as operações eram feitas por parlamentares. Quando o Barjas deixou de ser secretário executivo e assumiu o comando do Ministério, Abel passou a ser o responsável pela liberação dos recursos, apesar de não possuir nenhum cargo naquela Pasta”, disse Luiz Antonio.
Eles apresentaram cópias de 15 cheques emitidos pela Klass, empresa dos Vedoin, que teriam sido entregues a Abel e somam R$ 601,2 mil. “(Abel) falava que (o dinheiro) era para o ministro”, disse Luiz Antonio.
O dinheiro era depositado também em contas de pessoas jurídicas e físicas indicadas por Barjas Negri. Dois depósitos no valor de R$ 66,5 mil e um de R$ 33,5 mil foram feitos no dia 27 de dezembro de 2002 em uma empresa chamada Kanguru, fechada no início de 2003. A empresa Datamicro Informática recebeu dois depósitos, um de R$ 70 mil, em 19 de dezembro de 2002. A Império Representações Turísticas também recebeu dois depósitos, um de R$ 60 mil em 18 de dezembro de 2002. Os procuradores vão agora rastrear o destino desses cheques.
Negociação de denúncias
Os Vedoin negaram que estão negociando a liberação de nomes para a Polícia Federal e o Ministério Público devido ao ano eleitoral. Eles disseram que a operação foi deflagrada pela PF e que há um acordo com o MP e a Justiça para só fazerem acusações se tiverem documentos que as comprovem. “Vou entregar todos aqueles contra os quais eu conseguir reunir provas. Vou cumprir isso, independente do partido, Estado ou qualquer outra situação. Vou entregar todos que eu puder comprovar o acontecimento”, disse Luiz Antonio.
Ele afirmou que só agora conseguiu os documentos apresentados e foi pessoalmente ao banco pedir os extratos, pois a CPI encontrou dificuldades para quebrar seu sigilo bancário. Os Vedoin temem ser prejudicados por manobras políticas que possam provocar a perda dos benefícios legais obtidos pela delação premiada e tenham que voltar à prisão, onde ficaram por 80 dias neste ano.
Mais uma vez, eles se assumiram culpados, mas acusaram o governo anterior de ser o maior responsável pelo esquema. “Temos culpa sim. Mas o grande culpado foi o governo lá de trás, que vem fazendo tudo isso e nos deu a oportunidade de fazer. Podem pegar todos os telefonemas e verão que eu não ligo para nenhum parlamentar. Eram eles que ligavam para nós”, finalizou.Fonte: blogdadilma
De acordo com interpretação de alguns membros do Ministério Público, as emendas teriam sido liberadas com mais rapidez após a derrota de Serra nas eleições. O objetivo era pagar as dívidas de campanha.
O esquema
A maior parte das ambulâncias foi entregue em 2002: no total, 317. Além de substituto de Serra e secretário executivo do Ministério, Barjas Negri fez parte da equipe de Serra quando o tucano foi ministro do Planejamento e, em 2004, foi secretário estadual de Habitação em São Paulo. Hoje é prefeito de Piracicaba. “O Barjas Negri é o braço direito do Serra”, acusou Darci.
“Na época deles o nosso negócio era muito mais fácil. O dinheiro saía muito mais rápido. Foi quando mais crescemos”, disse Darci à revista. “A confiança do pagamento era tão grande que chegamos a entregar cento e tantos carros apenas com o empenho do Ministério, antes de a verba ser liberada.”
Beneficiados pela delação premiada, Darci e Luiz Antonio apresentaram uma relação de emendas liberadas até 2002 que atenderam a seus interesses, além de extratos bancários para comprovar as acusações. Segundo eles, Abel Pereira, empresário da construção civil de Piracicaba, cidade administrada atualmente por Barjas Negri, falava em nome do então ministro e era o principal operador do Ministério, apesar de não ser funcionário. Ele recebia 6,5% do valor de cada emenda.
“Quando o Serra era ministro, as operações eram feitas por parlamentares. Quando o Barjas deixou de ser secretário executivo e assumiu o comando do Ministério, Abel passou a ser o responsável pela liberação dos recursos, apesar de não possuir nenhum cargo naquela Pasta”, disse Luiz Antonio.
Eles apresentaram cópias de 15 cheques emitidos pela Klass, empresa dos Vedoin, que teriam sido entregues a Abel e somam R$ 601,2 mil. “(Abel) falava que (o dinheiro) era para o ministro”, disse Luiz Antonio.
O dinheiro era depositado também em contas de pessoas jurídicas e físicas indicadas por Barjas Negri. Dois depósitos no valor de R$ 66,5 mil e um de R$ 33,5 mil foram feitos no dia 27 de dezembro de 2002 em uma empresa chamada Kanguru, fechada no início de 2003. A empresa Datamicro Informática recebeu dois depósitos, um de R$ 70 mil, em 19 de dezembro de 2002. A Império Representações Turísticas também recebeu dois depósitos, um de R$ 60 mil em 18 de dezembro de 2002. Os procuradores vão agora rastrear o destino desses cheques.
Negociação de denúncias
Os Vedoin negaram que estão negociando a liberação de nomes para a Polícia Federal e o Ministério Público devido ao ano eleitoral. Eles disseram que a operação foi deflagrada pela PF e que há um acordo com o MP e a Justiça para só fazerem acusações se tiverem documentos que as comprovem. “Vou entregar todos aqueles contra os quais eu conseguir reunir provas. Vou cumprir isso, independente do partido, Estado ou qualquer outra situação. Vou entregar todos que eu puder comprovar o acontecimento”, disse Luiz Antonio.
Ele afirmou que só agora conseguiu os documentos apresentados e foi pessoalmente ao banco pedir os extratos, pois a CPI encontrou dificuldades para quebrar seu sigilo bancário. Os Vedoin temem ser prejudicados por manobras políticas que possam provocar a perda dos benefícios legais obtidos pela delação premiada e tenham que voltar à prisão, onde ficaram por 80 dias neste ano.
Mais uma vez, eles se assumiram culpados, mas acusaram o governo anterior de ser o maior responsável pelo esquema. “Temos culpa sim. Mas o grande culpado foi o governo lá de trás, que vem fazendo tudo isso e nos deu a oportunidade de fazer. Podem pegar todos os telefonemas e verão que eu não ligo para nenhum parlamentar. Eram eles que ligavam para nós”, finalizou.Fonte: blogdadilma
MARINA, CHICO MENDES E A COROA DE CRISTO
Marina, Chico Mendes, e a Coroa de Cristo
outubro 10th, 2010 | Autor: Jussara Seixas
Aurora Maria Nascimento Furtado
E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos,
puseram-lha sobre a cabeça e vestiram-lhe um manto de púrpura…
João 19:1-11
Nas últimas semanas, o Brasil, especialmente a partir do dia três de outubro está vivendo um clima de tragédia grega, transformando a primavera comumente conhecida como um festivo de final de Big Brother Brasil, numa narrativa épica. Dentre os personagens que se destaca está Marina Silva, acriana, analfabeta até a sua adolescência que, pela mão generosa do destino se transformou numa espécie de “jóia da coroa”. Mas o que fez Marina para merecer tamanha honra de mudar o rumo da história, escolhendo qual lado vai ficar? É inegável o peso depositado em suas mãos, nos próximos dias, mas é inegável, também, que nem tudo depende dela e, sim, das circunstâncias que mudam dia após dia, como sabemos. A história é implacável e não permite erros de cálculo, muito menos de percepção. Ao lembrarmos de onde surgiu Marina, criamos uma alternativa de colocar a questão em seu devido lugar. No caso de conseguimos entender o que podemos esperar dessa frágil criatura humana, tanto melhor; e se por alguma razão esta se ver diante da mesma questão, o alerta provará que o velho ditado popular, “o que é do homem o bicho não come”, é verdadeiro. Veremos!!!
Qual o maior patrimônio político de Marina Silva, candidata derrotada (?) na eleição do primeiro turno de 2010? Segundo ela mesma (que sempre fez questão de sublinhar), é o seu convívio com Chico Mendes, líder seringueiro, assassinado em dezembro de 1988. Paradoxalmente, ele caiu numa tocaia pouco depois de o Brasil ter votado à sua nova Constituição, precedida de um grande debate, Nacional, o que permitiria entrarmos no século XXI sem o atraso do qual era refém. A primeira aparição de Chico Mendes, para nós que vivemos no sul do país, aconteceu num Encontro Nacional da CUT, naquele mesmo ano. Foi ali que conhecemos o líder sindical que nos foi apresentado por Clara Ant, na oportunidade, além de outras atividades, era diretora do Sindicato dos Arquitetos de São Paulo. Chico Mendes pretendia conhecer todos os seguimentos profissionais, e esta apresentação tinha como objetivo a aproximação com os artistas que, na oportunidade, não tinha a mesma força do início da década. Mesmo assim, na rápida conversa que tivemos deu para perceber que Mendes possuía plena convicção de sua força e procurava ampliá-la a respeito do homem, como sendo o centro do Universo. Pena que o conteúdo dessas denúncias, só veio a ter visibilidade, após o seu assassinato. Ele trouxe àquele Encontro um documento, intitulado União dos Povos da Floresta, o qual foi discutido e aprovado. Nele, ele defendia a união de seringueiros, indígenas, e a população trabalhadora da Região Amazônica. Não me recordo de ter visto Marina neste encontro, mas não é difícil imaginar a sua importância nesse contexto, pois ela já havia passado por uma eleição visando a Constituinte, dois anos antes (sem sucesso) e, naquele momento, lutava para ocupar uma vaga na câmara municipal de Rio Branco, capital do estado do Acre. Dessa vez, Marina foi eleita, em novembro daquele mesmo ano, poucas semanas antes da violência contra o seu líder, Chico Mendes. Não tenho nenhuma dúvida de que tanto o prestígio como e a clareza desse grande líder foi fundamental para garantir a sua eleição, naquele pleito. Também não tenho dúvidas que o confronto proposto pelo líder seringueiro, tinha como objetivo desafiar os poderosos reunidos em torno da UDR, até porque foram eles que subsidiaram a sua morte, semanas depois. As questões ambientais entre nós, até meados de 88 (há 24 anos, portanto) eram conhecidas não mais como um exercício de liberdade, praticado pelo Partido Verde, na Alemanha, ou através de notícias vagas a respeito do Greenpeace, no combate da caça ás baleias. Foi Chico Mendes, ainda, quem superou todas as contradições entre a luta social e a luta pela proteção da floresta e do planeta. Ele utilizou a questão ambiental para impulsionar a luta social, e não o contrário. Muito diferente, portanto, do que pregam todos os líderes dos verdes, hoje, sem distinção.
Na atualidade, outubro de 2010, Marina Silva tem dois caminhos a seguir: um social, ao lado da camada da população que começa a experimentar perspectivas de uma vida melhor, ou uma aliança justamente com os principais adversários de Chico Mendes, que misturam a conservação da floresta e do meio ambiente com a conservação de privilégios, que não nos deixam entrar com vigor e alegria no que os próprios “verdes” anunciam como Futuro. Imagino que esta não seja lá uma decisão muito fácil, pois é de se esperar que não tenha esquecido de sua origem humilde, e também como a sua luta política teve início. Juntamente com o impasse dessa acriana, que repentinamente se tornou a “jóia da Coroa” assistimos uma outra mulher passando de uma das vítimas da ditadura, para uma criminosa através de uma campanha vil e covarde, aonde se vê mecanismos de infâmia desde os mais arcaicos sendo utilizados, como a condenação daqueles que não tem fé, até o uso de instrumentos mais modernos como a disseminação virtual de e-mail’s, a exemplo do tal Emílio Canalha.Chico Mendes. A diferença é que neste caso, a conhecemos após a sua morte. Por esta razão, é sempre bom lembrar, e Marina sabe disso, que numa de suas prisões (antes 79) ele foi torturado por seus opositores, em Xapuri. Chico Mendes lutou, bravamente, para processar seus algozes após a Anistia, mas a Justiça não lhe deu ganho de causa. Permeando isso tudo setores da imprensa agem, não como um retrato crítico e independente da sociedade, mas fazendo parte dessa engrenagem sórdida e de interesses econômicos explícitos e inequívocos. Esta perseguição não é muito diferente, daquela sofrida por
Penso ser difícil afirmar de que lado estaria hoje personagens, como Chico Mendes, Vladimir Herzog e Aurora, até porque todos estão mortos, e isso é o que temos a lamentar. Podemos afirmar se eles estivessem vivos, com certeza, o mundo seria muito melhor. Mas quem foi Aurora? Ela é a terceira personagem, vítima de um mundo em transformação (Aurora Maria Nascimento Furtado – nascida em 13/6/1946, e morta em 10/11/1972, no Rio de Janeiro) (*). Foi uma mulher, igualmente filha da classe média e que, igualmente jovem, escolheu lutar para libertar o seu povo. Aurora, da mesma forma ingressou na luta clandestina contra o regime militar. Quando presa durante um confronto contra as forças de segurança, foi levada às pressas para os porões da Ditadura e lá lhe aplicaram um instrumento, monstruoso, conhecido como “Coroa de Cristo”. Consistia num torniquete redondo, que colocado em sua cabeça com vários parafusos atarraxados iam sendo apertados, na medida em que ela resistia ao interrogatório. A ação dos torturadores tinha como objetivo, arrancar dela o mais rápido possível, informações de onde se encontravam seus companheiros, antes que estes apagassem provas e que outros parceiros pudessem fugir de um cerco. Aurora, como conseqüência, morreu com o cérebro esmagado e o que sobrou dela, além da dor dos amigos e familiares foi uma foto em branco e preto, desfocada. Além desse macabro intento (arrancar confissão á força), os órgãos de repressão pretendiam semear o terror, e conseguiram. A partir daí qualquer preso, em poder dos órgãos de repressão, poderia ser supliciado dessa mesma forma. O que se sabe (felizmente), é que este tormento não voltou a ser utilizado até o final do Regime (1979), quando justamente Marina começou a sua vida sindical, e o Brasil entrava em nova etapa histórica, dessa vez com a Anistia.
Esperamos que ela, Marina Silva, possa lembrar que tem, sim, uma grande responsabilidade em suas mãos e que, por isso, não poderá titubear – a história não lhe dará duas chances. A senadora deve saber que os subterrâneos da luta política não vêm a público, salvo para desqualificar os seus personagens. Ela há de pensar em Chico Mendes, seu tutor, e talvez também em Aurora. Não poderá esquecer que a História foi escrita, não por santos, mas por homens e mulheres, entre estes, os milhares que deram sua própria vida por um mundo melhor e mais humano.
Jair Alves – dramaturgo – São Paulo -
jairmacunaima@gmail.com(*) http://www.torturanuncamais-rj.org.br/MDDetalhes.asp?CodMortosDesaparecidos=109
DILMA TERÁ O VOTO DOS EVANGÉLICOS NO RIO DE JANEIRO
A busca dos votos do segmento evangélico será a tônica inicial da campanha presidencial de Dilma Rousseff, candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), no segundo turno. Ela participa de carreata nos municípios da Baixada Fluminense, ao lado de Lindberg Farias, senador eleito com 4.2 milhões de votos, a maior votação no Estado, e do governador Sérgio Cabral, reeleito com 66,08% dos votos válidos.
A estratégia será a busca do voto dos evangélicos da periferia das grandes cidades. A escolha para iniciar pelo Rio de Janeiro, feita pela coordenação de campanha dos partidos que a apóiam, é por causa do resultado de 43,76% dos votos alcançados aqui, a mesma região onde Marina Silva, do Partido Verde (PV), ficou em segundo lugar, com 32,52%, e José Serra, da Social-Democracia (PSDB), obteve apenas 22,53%, pouco mais da metade dos votos de Dilma.
Para o ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Lindberg Farias, é preciso “ter olho no olho do eleitor”. O Rio de Janeiro é o terceiro maior colégio eleitoral do país, com 11,5 milhões de eleitores, dos quais 2,5 milhões vivem nos 13 municípios da Baixada Fluminense.
A principal explicação para a falta dos 4% de votos necessários para a eleição de Dilma no primeiro turno foi apresentada pelo governador Eduardo Campos (PSB), reeleito para o Estado de Pernambuco. Segundo ele, os votos de Marina foram “certa lição do eleitorado”. É preciso conversar com eles, entre os quais há muitos grupos evangélicos, porque agiram como quem não quis lhe dar a vitória no primeiro turno. Ele sugeriu o contato com a candidata, por ser uma militante das lutas populares.
Campos denunciou que houve campanhas fascistas, usando a questão do aborto, cujas ênfases lembravam movimentos cruzadistas típicos do século XIX, referindo-se ao crime eleitoral praticado por membros da ala conservadora da Igreja Católica, usando, sem autorização, o nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como denunciou dom Demétrio Valentini, bispo de Jales, São Paulo.
Sobre o apoio da candidata do PV, “o risco agora”, observou o ex-ministro Ciro Garcia, coordenador da campanha de Dilma no Nordeste, “é Marina se declarar neutra no segundo turno, sobretudo porque a burocracia do Partido Verde já é controlada pelo Serra há algum tempo”.
A estratégia será a busca do voto dos evangélicos da periferia das grandes cidades. A escolha para iniciar pelo Rio de Janeiro, feita pela coordenação de campanha dos partidos que a apóiam, é por causa do resultado de 43,76% dos votos alcançados aqui, a mesma região onde Marina Silva, do Partido Verde (PV), ficou em segundo lugar, com 32,52%, e José Serra, da Social-Democracia (PSDB), obteve apenas 22,53%, pouco mais da metade dos votos de Dilma.
Para o ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Lindberg Farias, é preciso “ter olho no olho do eleitor”. O Rio de Janeiro é o terceiro maior colégio eleitoral do país, com 11,5 milhões de eleitores, dos quais 2,5 milhões vivem nos 13 municípios da Baixada Fluminense.
A principal explicação para a falta dos 4% de votos necessários para a eleição de Dilma no primeiro turno foi apresentada pelo governador Eduardo Campos (PSB), reeleito para o Estado de Pernambuco. Segundo ele, os votos de Marina foram “certa lição do eleitorado”. É preciso conversar com eles, entre os quais há muitos grupos evangélicos, porque agiram como quem não quis lhe dar a vitória no primeiro turno. Ele sugeriu o contato com a candidata, por ser uma militante das lutas populares.
Campos denunciou que houve campanhas fascistas, usando a questão do aborto, cujas ênfases lembravam movimentos cruzadistas típicos do século XIX, referindo-se ao crime eleitoral praticado por membros da ala conservadora da Igreja Católica, usando, sem autorização, o nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como denunciou dom Demétrio Valentini, bispo de Jales, São Paulo.
Sobre o apoio da candidata do PV, “o risco agora”, observou o ex-ministro Ciro Garcia, coordenador da campanha de Dilma no Nordeste, “é Marina se declarar neutra no segundo turno, sobretudo porque a burocracia do Partido Verde já é controlada pelo Serra há algum tempo”.
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