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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

HISTÓRIA DA CHINA

A China aparece desde cedo na história das civilizações humanas a organizar-se enquanto nação (ainda que a identidade nacional chinesa seja complexa), demonstrando um pioneirismo notável em áreas como a arte e a ciência, ultrapassando largamente, na altura, o resto do mundo. Em cerca de 1000 a.C., a China consistia num conjunto complexo e intrincado de reinos de pequenas dimensões. Em 221 a.C., todos estes reinos foram anexados ao estado Qin, dando início à Dinastia Qin.
Na história da China, ao longo dos séculos, num movimento pendular, verificamos períodos de união e de desunião. No século XVIII, a China experimentou um progresso tecnológico acentuado, em relação aos outros povos da Ásia Central, ainda que tivesse perdido terreno se comparada à Europa. Os acontecimentos do século XIX, em que a China tomou uma postura defensiva em relação ao imperialismo europeu ao mesmo tempo que estendia o seu domínio sobre a Ásia Central, podem ser explicados sob este ponto de vista. Veja Guerras do Ópio, Rebelião Taiping e Levante dos Boxers.
No início do século XX, o papel desempenhado pelo Imperador da China desapareceu em 1912, com a proclamação da república por Sun Yat-sen, e posteriormente com a China a entrar num período de desagregação devido à Guerra Civil Chinesa. Atualmente há duas regiões que reclamam, formalmente, para si o nome de China: a República Popular da China e o Governo pré-revolucionário da República da China, que administra Taiwan e várias pequenas ilhas de Fujian. Ver também: Cronologia da história Chinesa, Dinastias Chinesas, História de Hong Kong, História de Macau, História de Taiwan.

[editar] Política

Territórios da República da China.
Depois da unificação sob o Império Qin, a China foi dominada por mais 10 dinastias, muitas das quais comportavam um complexo sistema de reinos, principados, ducados, condados e marquesados. Contudo, o poder era centralizado na figura do Imperador. Este era ainda coadjuvado por ministros civis e militares e, principalmente, por um primeiro-ministro. Aconteceu, por vezes, o poder político ser tomado por oficiais (eunucos), ou familiares. As relações políticas com regiões dependentes do império (reinos tributários) eram mantidas à base de casamentos, coligações militares e ofertas. Atualmente, a China é governada pelo Partido Comunista Chinês, que realizou a planificação econômica chinesa, fundado por Mao Tsé-tung.

[editar] Território

Originalmente na Dinastia Zhou, a China compreendia a região em torno do Rio Amarelo. Desde então que se expandiu para ocidente e para sul (até à Indochina), tendo atingido proporções máximas durante as dinastias Tang, Yuan e Qing. Do ponto de vista chinês, o Império Chinês teria, mesmo, incluído partes do Extremo Oriente Russo e da Ásia Central, durante as fases em que a Dinastia Yuan se mostrou no auge do seu poderio, ainda que a China fosse, nesse caso, meramente um dos vários territórios do Império Mongol.
Durante o Império Qing, o valor da Grande Muralha da China na defesa da integridade territorial do império diminuiu devido à sua expansão. Em 1683, Taiwan torna-se parte do Império Qing, originalmente como uma prefeitura da província de Fukien. As principais divisões administrativas da China foram sendo modificadas ao longo do tempo. No topo da hierarquia administrativa, encontramos os circuitos e as províncias (sheng). Abaixo destas divisões foram aparecendo prefeituras, subprefeituras, departamentos, comarcas (xiang), distritos (xian) e áreas metropolitanas. Existe alguma indefinição na tradução para português das divisões administrativas.

[editar] Geografia

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Geografia da China
A China contém uma larga variedade de paisagens, sobretudo planaltos e montanhas a oeste e terras de menor altitude a leste. Como resultado, os rios principais correm de oeste para leste (Chang Jiang, o Huang He (do oriente-central), o Amur (do nordeste), etc), e, por vezes, em direcção ao sul (Rio das Pérolas, Rio Mekong, Brahmaputra, etc). Todos estes rios deságuam no Pacífico. Possui uma área de 9 572 909 km².
No leste, ao longo da costa do Mar Amarelo e do Mar da China Oriental, encontramos uma extensa e densamente povoada planície aluvial. A Costa do Mar da China do Sul é mais montanhosa. O relevo da China meridional caracteriza-se por serras e cordilheiras não muito altas.
A oeste, há outra grande planície aluvial, a do norte. No sul ocidental, encontramos uma meseta calcárea atravessada por cordilheiras montanhosas de altitude moderada onde, nos Himalaias, se situa o seu ponto mais elevado (Monte Everest). O sudoeste é ainda caracterizado por altos planaltos cercados pela paisagem árida de alguns desertos, como o Takla-Makan e o deserto de Gobi, que está em expansão. Devido à seca prolongada e, provavelmente devido a práticas de uma agricultura empobrecedora dos solos, as tempestades de poeira tornaram-se comuns durante a primavera chinesa.
Durante muitas dinastias, a fronteira sudoeste da China foi delineada pelas altas montanhas de vales escavados de Yunnan, que, hoje, separam a China dos estados de Burma, Laos e Vietname.

[editar] Clima

Devido às suas grandes dimensões territoriais, a China apresenta diversos conjuntos climáticos. Porém destacam-se na definição geo-climática do país quatro climas: De Montanha: a sudoeste, ocasionado pela cordilheira do Himalaia; Continental Árido: na região central e abrangendo a maior parte do território do país, o que explica a baixa densidade demográfica e o pouco desenvolvimento urbano dessa região; Subtropical: a sudeste; Temperado Continental: a região nordeste, onde há cerca de 70% da concentração populacional do país.

[editar] Relevo

Mapa topográfico da China
China é também um país de grandes montanhas, zonas montanhosas, planícies e colinas que ocupam 65% da superfície continental. Segundo o alinhamento podemos distinguir cinco sistemas de montanhas. A cordilheira de Kunlun, a norte do Himalaya, separa a alta planície de Qinghai-Tibete do deserto de Taklamakan, três dos seus cumes superam os 7000 metros: Muztag, Muztagata e Kongur; a cordilheira Tianshan, mais a norte com as seus cumes nevados; a cordilheira Xingan, no noroeste da China; e por último a cordilheira Hengduam e Qilian. As montanhas atingem especial altitude no setor ocidental para descer progressivamente para a costa. Há montanhas de singular beleza como é a Montanha Huangshan, a única zona de paisagem exclusivamente montanhosa que se encontra no sul da província de Anhui. Trata-se de uma montanha conhecida pelos seus singulares pinhos e pedras estranhas. Tem mais de setenta afiados picos que estão permanentemente cobertos por nuvens e nevoeiro. Os aspectos a salientar são os pinhos, as rochas, as nuvens e as fontes termais.

[editar] Flora

A China oferece uma grande variedade de solos que correspondem-se aproximadamente com as regiões geográficas. Ao norte da China encontramos na Bacia do Tarim o cinzento desértico, os pardos e férteis loes da planície, o castanho terreno florestal da Manchúria e as produtivas terras aluviais da Grande Planície do norte. Na China Central a Bacia Vermelha caracteriza-se por um fértil solo florestal cinzento-castanho, e a planície e delta do Yangtsé pelos seus terrenos aluviais. Na China meridional o solo é vermelho com abundantes materiais lateríticos. No Tibete destacam os terrenos pedregosos, semelhantes aos montanhosos da tundra.
Dado o fato da China ser um enorme país, que abarca os mais variados climas, não é surpreendente que exista uma grande variedade de espécies vegetais e animais. Parece que a vegetação natural da China estava formada por bosques mistos discontínuos de caducas e coníferas próprios de zonas temperadas; mas devido ao cultivo intensivo, esta vegetação desapareceu há muitos séculos. Desgraçadamente o impacto humano chega a ser considerável, por isso a riqueza natural é rara ou está em perigo de extinção. O governo tem estabelecido mais de 300 reservas naturais, protegendo por volta de 1, 8 % do território. O maior problema é a destruição do habitat causado pela agricultura intensiva, a urbanização e a produção industrial.
A flora tem "progredido" bem, apesar da pressão de mais de 1.000 milhões de pessoas, mas a desflorestamento, o pastoreio e os cultivos intensivos têm feito grandes estragos.
A última grande extensão florestal chinesa está na região sub ártica do nordeste, perto da fronteira russa. Pela sua diversidade de vegetação, a zona em redor de Xishuangbanna, no sul tropical, é a mais rica do país. Esta região também procura habitat para manadas de elefantes selvagens; porém, tanto os seres vivos como a floresta tropical estão sob a pressão da agricultura, da tala e da queimada.
Talvez a planta cultivada mais bela seja o bambu. Há muitas variedades e é cultivado no sudeste, para ser utilizado como material de construção e alimento. Outras plantas úteis incluem ervas, entre elas o ginseng, horquilha dourada, angélica e fritilaria. Uma das árvores mais raras é o abeto branco de Cathay na província de Guangxi.

[editar] Fauna

A variedade de animais selvagens e domésticos é muito ampla. Além de estar representadas a maior parte das aves canoras e de caça, existem 800 variedades nativas do país. Ao norte, no nordeste especialmente, habitam animais selvagens como o tigre, o antílope, o cervo, o goral (antílope cabra), a ovelha azul, o leopardo, o lobo e os mamíferos de peles. No Tibete pode-se ver ovelhas, iaques, pandas gigantes e ursos selvagens. No sul proliferam tigres, gibones, macacos e caimanes. Há que assinalar que o animal mais raro da Ásia Central é o urso formigueiro.
Talvez não exista na China animal mais representativo da beleza e luta pela vida selvagem do que o urso panda. Estes belos animais, atualmente em perigo de extinção devido à combinação da caça, a invasão do habitat e os desastres naturais, sobrevivem graças aos tímidos esforços do governo central. Com escassa densidade, povoam as regiões de Sichuan, Tibete e Xinjiang, que provêem de habitat a outras magníficas espécies, como o leopardo das neves e os iaques selvagens. O extremo noroeste da China está habitado por alguns interessantes mamíferos como renas, alces, cervos almizcleros, ursos e martas. Também há uma considerável ornitofauna como grullas, patos, abutardas, cisnes e garças.
A ilha Hainam também possui variada vegetação tropical e vida animal. Há sete reservas naturais na ilha, embora é justo dizer que ainda algumas espécies em perigo de extinção, terminam no prato da comida.
Entre os animais domésticos encontram-se cães, gatos, patos, gansos, frangos e porcos que abundam em todo o território da China. Os búfalos aquáticos são nativos da zona sul da Península de Shandong. O zebu habita no sul e nordeste da China; no noroeste criam cabras, ovelhas e cavalos. Os camelos e as vacas são importantes também no nordeste.
Há também variedade de peixes de água doce, sendo o mais comum a carpa. Também abundam lagartos, rãs, tartarugas e salamandras. Na costa destacam a lubina, arenque, cavalas, ostras, tubarões e enguias.
A observação de pássaros é algo do que poderá desfrutar o turista, especialmente na primavera, estação na qual há que dirigir-se à Reserva Natural de Zhalong, na província de Heilongjiang; ao Lago Qinghai, na província do mesmo nome; e ao Lago Poyang, ao norte da província de Jiangxi, o maior lago de água doce da China.

[editar] Geologia

As formações paleozóicas da China, exceptuando as que se referem ao Carbonífero Superior (Pensilvaniano), têm características marinhas, enquanto que os depósitos referentes ao Mesozóico e ao Cenozóico são de origem lacustre ou continental. Existem grupos de cones vulcânicos ao longo da Grande Planície do norte da China. Nas penínsulas de Liaodong e Shandong existem planaltos basálticos.

[editar] Demografia

Grupos Etnolingüísticos da China.
A população da China é a maior do mundo, somando mais de 1 350 milhões (ou 1,35 bilhão) de habitantes, distribuídos entre a República Popular da China, com mais de 1 330 milhões (ou 1,33 bilhão) de pessoas,[2] e Taiwan, com mais de 20 milhões de habitantes.[3] Trata-se da maior população do planeta e representa mais de um quinto do total mundial.
Com políticas rígidas para controle de natalidade, estima-se que a China seja ultrapassada populacionalmente pela Índia.[carece de fontes?]
A política de controle populacional da China tem como principal regra cada família possuir apenas um filho enquanto morar em centros urbanos, já no interior são permitidos dois filhos caso o primeiro seja mulher, revelando, assim, uma preferência dos chineses por filhos do sexo masculino, pois, segundo a tradição do país, são os filhos homens responsáveis por cuidar dos pais durante a 3ª idade e são eles também que carregam o sobrenome da família.[carece de fontes?]

[editar] Estrutura social

Já existiram na China mais de uma centena de grupos étnicos. Em termos numéricos, a etnia dominante é a dos Han. Ao longo da história, muitas etnias foram assimiladas às suas vizinhas ou, simplesmente, desapareceram sem deixar grandes testemunhos da sua existência. Muitas etnias distintas foram diluídas no grupo dos Han, o que explica o peso numérico desta etnia na China. Não obstante, os Han falam várias línguas muito

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